A cada dez novas mudas, cinco morrem antes de completar um ano, três delas vítimas da ação de vândalos. As que sobrevivem equivalem a seis vezes a quantidade existente no Ibirapuera (15mil).
Esse padrão é comum em centros urbanos, explica o engenheiro agrônomo Silas Macedo, da Subprefeitura de São Mateus. Ele afirma que , entre as árvores já consolidadas, a taxa de mortalidade é de 1%.
Desde 2005, São Paulo ganhou quase 373 mil mudas, informa a Folha de S. Paulo, 44% da meta de 840 mil prevista até
A cidade possui três viveiros públicos de mudas. O plantio de árvores é dividido entre a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e as 31 subprefeituras.
Cyra Malta, responsável pelas equipes de plantio da SVMA, diz que, das árvores recém-plantadas pela secretaria, 20% morrem.
Elas são monitoradas por dois anos após o plantio. Além do vandalismo, outros fatores levam à morte de árvores, como doenças e as condições do ar e do solo.l
Engenheiro campeão de plantio propõe escola de poda
“Essa menina é forte”, diz o engenheiro agrônomo Silas Macedo, apontando para a muda de uma paineira. O elogio tem sua lógica. Quando jovem, a espécie tem espinhos em seus caules, uma poderosa arma contra vândalos.
Macedo lidera a equipe de plantio da Subprefeitura de São Mateus, na zona leste. A turma plantou, apenas em 2007, 9.098 unidades – o maior número entre as 31 subprefeituras. Por isso, na última quinta-feira, recebeu um prêmio da prefeitura.
Na ocasião, o engenheiro propôs a criação de uma escola de poda, para que os servidores sigam as regras já existentes de aparo de árvores.
Doutor pela Unesp, Macedo, de 46 anos, começou a trabalhar com árvores urbanas em 1993 e está na prefeitura há cinco anos, sendo três
